Open Ventilator - Lançamento Spartan Model
Week #4 Open Source Ventilator for developing countries

Bom dia Vietnã, a todos vocês companheiros de batalha. Até agora, estamos lutando e batalhando para construir esta máquina o mais simples possível para atender o maior número possível de pessoas em más condições.

Porém nós chegamos a uma encruzilhada em nosso caminho. Já previamos que isto iria acontecer e provavelmente possa ser que nossas equipes tenham que continuar trabalhando em paralelo. Assim como preevemos há 4 semanas atrás que provavelmente não encontrariamos valvulas de precissão, ambus e motores de passos nema23 no interior e mais remota vila do Chaco Argentino, também não será viável fazer o modelo Mark II sem muita desta eletrônica. 


É impossivel termos um equipamento com análise clínica de pressão, volumetria, gases e misturas automáticas. Apesar de Arduinos, placas e sensores serem hardware facilmente encontrado no primeiro mundo, talvez não seja a realidade de muitas cidades. Por isso nossos esforços em fazer o modelo Espartano o mais simples e robusto possível. Sabiamos que 60% dos casos de internação precisariam uma fonte de respiração mais confiável do que um ser humano apertando um Ambu. Porém para os outros casos mais críticos é essencial termos ajustes dos parametros de ventilação. Explico a seguir.


A mistura e controle de O² no circuito de admissão do respirador é essencial para o tratamento de paciêntes em estágio avançado da doença. Além desta informação é necessário Oximetro e exames de sangue realizados através de gasometria. Através destes dados o Médico poderá enriquecer a mistura de O² ou empobrecê-la caso o paciênte indique melhoras. Isto acontece pois caso existam moleculas de O² livres no sistema sanguineo o risco de intoxicação, segueira e dano neurológico é gigante. O aumento da concentração de O² é um passo tomado em ultima instância, quando a complacência pulmonar esta comprometida, ou a capacidade respiratória do paciênte esta em estágio crítico. A troca de gases não é mais efetiva. É um risco alto trabalhar com concentrações altas de O², porêm é o preço a se pagar para tentar deixar alguem vivo. 


Como sempre meus amigos neste projeto estamos andando na corda bamba. Enquanto várias iniciativas esqueceram de fazer um equipamento completo nós nos propusemos a fazer um sistema de ponta-a-ponta e saberiamos o preço que pagariamos para isso. 


A Versão Espartana não será viável em UTIs para o tratamento de casos avançados caso a infra-estrutura hospitalar não tenha reguladores de pressão ou fluxo de de O², medição da oximetria do paciênte e analisadores quimicos para realizar gasometrias. Isto é algo que temos que ter em consideração.


Ainda tenho fé na ação cooperativa da humanidade e das pessoas que vêm esta pandemia como um inimigo comum a ser combatido. Lamentável que tenhamos que chegar a este ponto para ver farmaceuticas e empresas de tecnologia hospitalar abrirem os seus códigos fontes, mais lamentável ainda é vermos iniciativas com grandes marcas/instituições por trás não entenderem que a resolução do problema se deve dar a nível mundial, a pandemia não é um problema regional. 


Acredito que possa ser feita uma iniciativa com empresas, estados, autoridades e  municipios para soltarmos a versão Espartana o antes possível para que a reprodução deste equipamento se inicie imediatamente nas área mais isoladas e comprometidas. Temos cidades com baixissimo acesso a saúde em estado críticos não só na America do Sul mas em todo o mundo. 


Feito o lançamento da versão espartana precisamos trabalhar para oferecer melhorias a nível de hardware/software com empresas e instituições que possam reproduzir, fabricar, enviar estes equipamentos em escala para as cidades mais remotas e lugares mais afetados sem equipamentos de UTI ou com recursos limitados para o tratamento da Covid-19

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